Resistência à insulina: tudo que precisa saber sobre o tema. - Novidade Saudável

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Resistência à insulina: tudo que precisa saber sobre o tema.

Escrito por   | 09 de março de 2021

Regular os níveis de insulina é primordial para evitar o excesso de peso, prevenir o envelhecimento precoce e doenças metabólicas, como diabetes, doenças cardíacas e até mesmo Alzheimer. Mas qual a melhor forma de resistência à insulina?

Sempre que ingerimos açúcar ou amido, um aumento da glicose é detectado na corrente sanguínea, fazendo com que o corpo produza insulina para regular e tolerar esse aumento. Porém, quando a produção de insulina é ativada constantemente, o risco de desenvolver resistência à insulina e suas consequências é muito maior – e aqui, refeições não programadas ou lanches pouco nutritivos e de alta carga glicêmica podem ser os gatilhos.

Por isso, listamos alimentos e suplementos naturais que têm conexão direta com a regulação dos níveis de insulina da melhor maneira: a natural!

Vem com a gente!

Magnésio

resistência à insulina

O magnésio é um mineral que participa de mais de 300 reações bioquímicas no organismo e, dentre elas, o metabolismo da insulina. Alimentos como castanha-de-caju, semente de abóbora, cacau crioulo ou ora-pro-nóbis e multivitamínicos são excelentes para garantir os níveis desse nutriente fundamental!

A resistência à insulina é uma condição em que as células do corpo se tornam menos responsivas à insulina, hormônio que regula o açúcar no sangue. Isso pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue e, eventualmente, à diabetes tipo 2. Felizmente, existem maneiras de ajudar a prevenir a resistência à insulina, e uma delas é consumir alimentos ricos em magnésio.

O magnésio é um mineral essencial que desempenha um papel importante na regulação do açúcar no sangue e na função da insulina. Ele ajuda a aumentar a sensibilidade das células à insulina, o que significa que elas podem absorver melhor a glicose do sangue. Além disso, o magnésio está envolvido na produção e liberação de insulina pelo pâncreas.

Estudos mostram que pessoas que consomem mais magnésio têm um menor risco de desenvolver resistência à insulina e diabetes tipo 2. Por exemplo, um estudo publicado no Journal of Nutrition descobriu que indivíduos com os maiores níveis de magnésio no sangue tinham um risco 37% menor de desenvolver diabetes tipo 2 em comparação com aqueles com os menores níveis.

Uma dieta rica em magnésio pode ser alcançada através da inclusão de alimentos como nozes, sementes, vegetais de folhas verdes, abacate, peixes, grãos integrais e legumes. Suplementos de magnésio também estão disponíveis, mas é sempre importante conversar com um profissional de saúde antes de tomar qualquer suplemento.

Em conclusão, o magnésio pode ser uma ajuda importante para prevenir a resistência à insulina e a diabetes tipo 2. Certifique-se de incluir alimentos ricos em magnésio em sua dieta e, se necessário, considere conversar com um profissional de saúde sobre a suplementação.

Vitamina D

resistência à insulina sintomas

Outro nutriente essencial para manter os níveis de insulina equilibrados é a Vitamina D. Sua deficiência tem relação com a resistência à insulina, já que ela atua nas células do pâncreas, órgão que produz e libera a insulina.

A exposição ao sol em caminhadas, passeios ou exercícios ao ar livre, e suplementos naturais são excelentes para garantir a quantidade ideal desta vitamina (desde que tenham qualidade e procedência garantidas, é claro).

A vitamina D é um nutriente essencial que ajuda a manter ossos saudáveis, mas seus benefícios para a saúde vão muito além disso. A pesquisa recente mostrou que a vitamina D pode desempenhar um papel importante na regulação da glicose no sangue e prevenção da resistência à insulina.

A resistência à insulina é uma condição em que as células do corpo se tornam menos responsivas à insulina, o hormônio que regula o açúcar no sangue. A vitamina D pode ajudar a prevenir a resistência à insulina, melhorando a sensibilidade das células à insulina. Ela também ajuda a reduzir a inflamação, outro fator que contribui para a resistência à insulina.

Vários estudos mostraram uma relação entre os níveis de vitamina D e a resistência à insulina. Por exemplo, um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism descobriu que indivíduos com deficiência de vitamina D tinham um risco maior de desenvolver resistência à insulina. Outro estudo mostrou que a suplementação de vitamina D melhorou a sensibilidade à insulina em indivíduos com pré-diabetes.

A vitamina D pode ser obtida através da exposição ao sol, bem como de alimentos como peixes gordurosos, gema de ovo, cogumelos e alimentos fortificados com vitamina D, como leite e cereais. No entanto, muitas pessoas têm deficiência de vitamina D, especialmente durante os meses de inverno e em áreas com pouca luz solar. Por isso, a suplementação de vitamina D pode ser necessária para alcançar níveis adequados.

Carboidratos de baixo índice glicêmico

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Consumir carboidratos de baixo índice glicêmico como a palatinose é um ato saudável e estratégico. Obtida da beterraba, é facilmente digerida pelo corpo e liberada de forma gradativa, evitando picos de insulina.

Além disso, é uma ótima fonte de energia e auxilia a recuperação muscular de maneira eficiente. Eis o motivo de suplementos naturais que contam com esse potencial serem tão especiais!

Os carboidratos são uma fonte importante de energia, mas nem todos os carboidratos são iguais. Os carboidratos com baixo índice glicêmico (IG) são digeridos e absorvidos mais lentamente, o que significa que eles causam um aumento menor e mais gradual do açúcar no sangue. Esses carboidratos podem ser uma opção melhor para pessoas que lutam com resistência à insulina.

A resistência à insulina é uma condição em que as células do corpo se tornam menos responsivas à insulina, hormônio que regula o açúcar no sangue. O consumo excessivo de carboidratos com alto índice glicêmico pode piorar a resistência à insulina, pois eles causam um aumento rápido do açúcar no sangue, que pode sobrecarregar as células e torná-las menos responsivas à insulina ao longo do tempo.

Por outro lado, o consumo de carboidratos com baixo índice glicêmico pode ajudar a prevenir a resistência à insulina. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que a substituição de carboidratos com alto índice glicêmico por carboidratos com baixo índice glicêmico melhorou a sensibilidade à insulina em mulheres com sobrepeso.

Alimentos com baixo índice glicêmico incluem frutas e vegetais frescos, grãos integrais, legumes, nozes e sementes. A combinação de proteínas e gorduras saudáveis com carboidratos de baixo índice glicêmico também pode ajudar a diminuir ainda mais o índice glicêmico da refeição.

Em conclusão, os carboidratos de baixo índice glicêmico podem ser uma opção melhor para prevenir a resistência à insulina do que carboidratos de alto índice glicêmico. Certifique-se de incluir alimentos com baixo índice glicêmico em sua dieta, especialmente se você estiver em risco de desenvolver resistência à insulina. Lembre-se de que o equilíbrio e a moderação são sempre importantes para uma alimentação saudável e equilibrada.

Adoçantes Naturais

alimentos para quem tem resistência à insulina

Quando falamos em insulina, alternativas ao açúcar refinado são muito bem-vindas. Adoçantes naturais como stevia, xylitol e taumatina são ótimos, já que possuem pouca ou nenhuma caloria, e quando oriundos de produções responsáveis, não deixam retrogosto nem causam fermentação nos intestinos.

Os adoçantes naturais são alternativas aos açúcares tradicionais, como o açúcar refinado, o xarope de milho e o mel, que podem contribuir para o aumento da glicemia e piorar a resistência à insulina. Os adoçantes naturais são extraídos de plantas e podem ser uma opção para aqueles que desejam reduzir o consumo de açúcar.

Dentre os adoçantes naturais mais populares, podemos citar a estévia, o eritritol, a xilitol, a monk fruit e o açúcar de coco. Esses adoçantes são conhecidos por serem de baixo índice glicêmico, o que significa que não elevam a glicemia tão rapidamente quanto o açúcar refinado.

Um estudo publicado no Journal of Medicinal Food descobriu que a suplementação de estévia melhorou a sensibilidade à insulina em pacientes com diabetes tipo 2. Além disso, um estudo de revisão publicado no European Journal of Clinical Nutrition concluiu que o eritritol e o xilitol tiveram um impacto mínimo na glicemia e na insulina em indivíduos saudáveis e com diabetes tipo 2.

É importante lembrar que, embora os adoçantes naturais possam ajudar a prevenir a resistência à insulina, eles não devem ser usados ​​como desculpa para consumir quantidades excessivas de alimentos açucarados. É fundamental manter um equilíbrio saudável e moderado na alimentação, mesmo com o uso de adoçantes naturais.

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Perguntas Frequentes sobre a resistência a insulina

Quais os sintomas da resistência à insulina?

Quais são os sintomas da resistência à insulina ? Além do aumento do risco de desenvolver diabetes, outros sintomas comumente associados à resistência à insulina são: fraqueza e fadiga; ganho ou perda de peso de forma rápida (em especial na região do abdômen).

O que acontece quando se tem resistência à insulina?

A resistência à insulina é uma condição que acontece quando as células dos músculos, gordura e fígado não respondem adequadamente à insulina, apresentando dificuldades de absorção da glicose no sangue. Isso pode gerar complicações como pré-diabetes e diabetes tipo 2.

O que fazer para diminuir a resistência à insulina?

A prevenção da resistência à insulina está diretamente ligada à perda de peso e à pratica regular de atividade física. Esses cuidados também fazem parte do tratamento e até da cura da resistência à insulina.


Sobre o autor

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Um time multidisciplinar formado por redatores pesquisadores e entusiastas de nutrição funcional, medicina integrativa e terapias holísticas. Artigos revisados por Nutricionistas e Médicos parceiros.

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